sexta-feira, 30 de maio de 2014

Vacinas. O que são? Todos de acordo?


O que são as vacinas?

As vacinas  são substâncias, como proteínas, toxinas, partes de bactérias ou vírus, ou mesmo vírus e bactérias inteiros ou inteiras, atenuados(as) ou mortos(as), que ao serem introduzidas no organismo de um animal, suscitam uma reacção do sistema imunitário semelhante à que ocorreria no caso de uma infecção por um determinado agente patogénico (agente agressor ou estranho ao organismo), desencadeando a produção de anticorpos (proteínas que ajudam a destruir os agentes patogénicos) que acabam por tornar o organismo imune ou, ao menos mais resistente, a esse agente.
São geralmente produzidas a partir de agentes patogénicos (normalmente vírus ou bactérias), ou ainda de toxinas, previamente enfraquecidos. Ao inserir no organismo este tipo de substâncias, fazemos com que o corpo combata o agente estimulando a síntese de anticorpos, além de desenvolver a chamada memória imunitária (capacidade do organismo para reconhecer um agente patogénico com o qual já lidou), tornando mais fácil, como é evidente,o reconhecimento do agente patogénico e aumentando a eficiência do sistema imunitário em combatê-lo.

Todos de acordo?
Posto assim, parece que as vacinas são indubitavelmente algo quase perfeito. Será que toda a comunidade científica está de acordo? Não segundo um artigo que li no site oficial da superinteressante....
"(...)No entanto, desde finais do século XVIII, quando o médico inglês Edward Jenner criou a primeira vacina contra a varíola, há quem se oponha à aplicação do tratamento preventivo. Entre os opositores, não faltaram (nem faltam) cientistas. É o caso de Andrew Wakefield, um médico britânico que publicou, em 1998, uma investigação,(....) na qual relacionava a vacina tripla viral (contra o sarampo, a rubéola e a papeira) com o autismo e uma doença gastrointestinal."

Será a relação mesmo verdade?
 A maior parte da comunidade científica e até o BJM (British Major Journal) dizem que não passa de nada mais que uma "esmerada fraude".

Claro que  investigadores como Andrew Wakefield causam e causarão sempre algum tipo de dúvida e insegurança no público (isto é, todos aqueles que têm de ser vacinados). Mas a verdade é que até à data este tipo de investigações são meras especulações e dados como estes: 

"Evitam mais de dois milhões de mortes todos os anos, eliminaram terríveis doenças, proporcionam imunidade perante vírus indómitos e protegem mesmo aqueles que desconfiam delas. Poder-se-ia dizer o mesmo de qualquer super-herói da ficção científica, mas as vacinas, além de reais, são fruto de anos de investigação científica. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), constituem uma das intervenções mais importantes no âmbito da saúde pública. Além dos milhões de óbitos anuais que contribuem para evitar, também podem impedir dois milhões de disfunções adicionais em crianças menores de cinco anos."

são factos.

A ciência terá sempre mais poder que a especulação. A ciência faz a vida e costuma fazê-la relativamente bem. E é por isso que somos vacinados.

Source:

Sandra Duarte

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