O sistema imunitário é responsável pela defesa do organismo contra agentes patogénicos. Esse sistema é composto por uma gama de substâncias e células, entre elas as células de memória, que desempenham o papel de armazenar durante vários anos ou pelo resto da vida a capacidade de identificar partículas infecciosas, com os quais o organismo já esteve em contacto. Ao mecanismo de reconhecimento de antigénios, dá-se o nome de memória imunitária.
Durante o primeiro contacto com um antigénio, o organismo produz uma resposta imunitária primária, em que ocorre a diferenciação de linfócitos B e T em células efetoras e células de memória. As células efetoras, como o próprio nome já diz, combatem especificamente a partícula infecciosa, impedindo sua proliferação. Esse tipo de célula permanece no corpo apenas por alguns dias, sendo degradadas após a neutralização do antigénio; ao contrário das células de memória, que continuam no organismo por longos períodos, imunizando-o contra a acção do mesmo agente infectante em exposições posteriores. Num novo contacto, será desencadeada a resposta imunitária secundária, mais intensa e rápida do que a primária, que destruirá os invasores, talvez até antes de surgirem os sintomas da doença.
Souce: http://www.infoescola.com/biologia/memoria-imunitaria/
Alexandre Pancadas e Sandra Duarte
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